Um compositor maldito me mandou uma carta
Tinha escrito nela:
"Dar-se-á nela nada
Por mal dos homens que tem"
E eu cantei sua dor como se fosse minha
E eu fui ficando míope a medida que o Sol mudava de cor
E eu tirei a comida da boca do meu filho
Pois era meu o estômago que roncava
E eu saí viajando
Sem ter pra onde voltar
Recentes
0 comentários:
Postar um comentário