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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Apaguem as luzes

E se por uma dia eu não te conhecesse
Sobre o que seriam os meus versos?
Sobre o silêncio do meu pranto
Ou sobre o pranto do meu silêncio?
Apaguem as luzes
Eu penso melhor assim.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Cruel

O corpo, pobrezinho, sente ciúme do coração, que se contenta com tão pouco, por isso inventa de sair por aí se doando. Que crueldade negar carne à própria carne, diria ele a quem se aventurasse a corrigi-lo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Um quase delírio

Calma, raio de sol
Não desista de nós antes de começarmos
Esse eclipse também me confunde
Desculpa, raio de sol
Eu sei que errei
Mas não nos deixe pela luz do luar
Ela nada mais é do que teu próprio reflexo
Não temos paciência para tantas fazes
E as estrelas são todas iguais
Veja bem, raio de sol
As noites ainda são iluminadas por tua causa.