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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Amor profano

Se amor profano matasse
Do inferno eu seria freguês
Compraria tua alma à prestação
Pra te ter aos poucos
E ser tua de uma vez
Mas eu sou artista que no teu palco não atua
Dispenso traje
Fico nua
Entregando-me à embriaguez

Prefiro sentir dor a sentir poesia
Se não tenho a ti
Tenho a boemia

Não sei fazer soneto
Mas garanto
És a razão do meu pranto

1 comentários:

joão disse...

Amor prof...
Profundo!


Ops! Também gostei das suas!

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