Se amor profano matasse
Do inferno eu seria freguês
Compraria tua alma à prestação
Pra te ter aos poucos
E ser tua de uma vez
Mas eu sou artista que no teu palco não atua
Dispenso traje
Fico nua
Entregando-me à embriaguez
Prefiro sentir dor a sentir poesia
Se não tenho a ti
Tenho a boemia
Não sei fazer soneto
Mas garanto
És a razão do meu pranto
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1 comentários:
Amor prof...
Profundo!
Ops! Também gostei das suas!
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