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domingo, 20 de novembro de 2011

Teu rosto é bonito
Mas também é finito
Eu me apaixonei
Foi pelo teu medo da morte.
De que vale o ontem
Se eu vivo o agora
Meu menino, te peço
Não vá embora

Em casa,
Tua mulher espera e chora
Por causa de um amor
Que explora mundo afora

Mas quem sou eu, Nossa Senhora
Pra competir com boemia?
Se, à noite, o marido demora
Arranjo amante n'outro dia
Para quem vive um paradoxo
O banal fez-se exótico.

Boca a boca

Escrevi coisas bonitas
Que amanhã me parecerão bobas
Hoje, é eternamente a tua
Amanhã, serão outras bocas

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Meu cérebro é tão pequeno
Que já se ocupa demais com o dia a dia
Ou nem isso, às vezes eu só durmo
Minha vida é tão cheia de aventuras
Quanto a de qualquer outro moribundo