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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013




Conheci uma mulher forte
Que ao custo do próprio suor
Acordara mil membros da inércia
Chamaram-na puta sem saber
Que como muitas putas
Deveras odiava o ofício do prazer
Mas concebia o gozo aos desventurados
Aos desfigurados, aos mendigos, aos insanos
Aos de falo hipo e aos de falo hiper
E todos mais que pudessem intimidar
A libido de uma dama mais frágil
Ela, de humilde, se entregava muda
Sabia que de todos os pecados juvenis
Aqueles, de quando ainda negava parceiros
Seriam pelo seu Senhor perdoados
Assim que todos os mortais gozassem
O prazer de ter pecado

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