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quarta-feira, 4 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Postado por
Brisa
Eu não sei exatamente se é bom ou ruim
Esquecer-me e lembrar-me deste amor
Como quem põe uma roupa para lavar
E veste-a novamente
Carta pra você que eu escrevi só pra mim.
Postado por
Brisa
Eu só quero dizer que te amo sem dizer "eu te amo"
Essas três palavras compactam meu amor
E há muito que eu sei o quão pleno ele é
Mas não leias isto, por favor
Ou saberás que meu amor é servil por inteiro
Ou saberás que falta amor no mundo
Porque eu furtei grandes porções e te dei
Postado por
Brisa
Eu já não escrevo como antes
As palavras perderam a importância
Nem sei de que lado estou
Eu me esforço debalde
Também não sei o que pode ser aproveitado
Ou o que deve ser jogado fora
Mas desconfio que esses últimos versos
Pertencem apenas a este caderno.
domingo, 17 de abril de 2011
A morte do cangaço
Postado por
Brisa
Do chão rachado do sertão
Nasceu o cangaceiro
Que só troca a espingarda da mão
Pelo seio da morena bonita
Se hoje não existe mais cangaço
A culpa é das meninas de outrora
Quando no Nordeste não usavam soutian
E os namorados só se encontravam de manhã
O que era uma tábua, fez-se mamão
E dos homens do cangaço
Ocupou todas as mãos.
Nasceu o cangaceiro
Que só troca a espingarda da mão
Pelo seio da morena bonita
Se hoje não existe mais cangaço
A culpa é das meninas de outrora
Quando no Nordeste não usavam soutian
E os namorados só se encontravam de manhã
O que era uma tábua, fez-se mamão
E dos homens do cangaço
Ocupou todas as mãos.