Sentido é ilusão
Mundo é puro acaso
Devir é perceber
Quão perfeito é
O homem-vegetal
Que sempre foi
Sem saber ser
Cognoscente natural
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
...
Postado por
Brisa
Falar de amor é para os fracos
E é melhor parar por aqui
Porque hoje me sinto debilitada.
E é melhor parar por aqui
Porque hoje me sinto debilitada.
C'est sur, ma belle!
Postado por
Brisa
Só existem dois tipos de beleza: A beleza óbvia e a beleza implícita. A primeira me entedia e a segunda me fascina. Discutir sobre estética é algo deveras complexo para quem conseguiu se libertar destes conceitos pré-fabricados, contudo defendo o que eu penso com unhas e dentes, mesmo tendo a convicção de que o que eu penso nada mais é do que o que eu penso.
A beleza óbvia, como o próprio nome já diz, é percebida ao primeiro olhar, pode até tirar-te o fôlego em alguns casos, mas deve ser apreciada uma única vez. Um conselho que dou é nunca observar demais estas pessoas, caso não queira mudar de opinião, pois quando mais olhares mais descobrirás os pequenos defeitos que para os extasiados do primeiro encontro passam despercebidos, porém, uma vez que seus olhos estejam mais atentos, são capazes de formar uma caricatura horrenda.
A verdadeira beleza é aquela que se descobre aos poucos, que a primeira vista não damos nada por ela, mas depois, basta um sorriso com covinhas, um tom de fala, um gesto que se repete, que juntos foram a orquestra mais harmônica que pode existir. Neste caso sim, é preciso tomar cuidado, pessoas assim costumam ser um cativeiro para as presas fáceis do amor.
*C'est sur, ma belle: É claro, minha linda.
A beleza óbvia, como o próprio nome já diz, é percebida ao primeiro olhar, pode até tirar-te o fôlego em alguns casos, mas deve ser apreciada uma única vez. Um conselho que dou é nunca observar demais estas pessoas, caso não queira mudar de opinião, pois quando mais olhares mais descobrirás os pequenos defeitos que para os extasiados do primeiro encontro passam despercebidos, porém, uma vez que seus olhos estejam mais atentos, são capazes de formar uma caricatura horrenda.
A verdadeira beleza é aquela que se descobre aos poucos, que a primeira vista não damos nada por ela, mas depois, basta um sorriso com covinhas, um tom de fala, um gesto que se repete, que juntos foram a orquestra mais harmônica que pode existir. Neste caso sim, é preciso tomar cuidado, pessoas assim costumam ser um cativeiro para as presas fáceis do amor.
*C'est sur, ma belle: É claro, minha linda.
sábado, 20 de agosto de 2011
O filósofo e a libertina: Um breve diálogo sobre o amor
Postado por
Brisa
O filósofo: Pergunto-me sempre
O que viste em mim?
És tão bonita
Que a lua te inveja
Tens lá teus defeitos
Não aprecias boa arte
Ignoras metafísica
Mas, talvez eu afirme
Pensar por nós dois
E, talvez fosse isto
Que te amarrou a mim
A libertina: Doce quimera!
Quem nada pensa
Não reconhece o intelecto
Mesmo quando este
Sussurra ao seu ouvido
O filósofo: Chamam-te moça
Creio que só por viveres a mocidade
Ou mesmo por pura ironia
Pois vi bem quando lá estive
Pelo modo em que me acolhera
Certamente não fui o primeiro
A libertina: Se explicação é o que queres
Meu menino, eu procurava
Aquilo que chamam amor
E encontrava apenas
Aquilo que chamas banal
Não me deste amor
Porém jamais me ofereceste banalidade
Assim, dei-me por satisfeita
O filósofo: Caíste aos meus pés
E beijou-me
Este beijo que me causa repulsa
Por ter o gosto de legiões inteiras
E me enoja ainda mais
Quando dizes que pertencem a mim apenas
Respondo, então, que vás embora
Que entre mil casos
Não quero ser o sorteado
A libertina: Por não desejares a fêmea mais desejada
Teus pontos aumentaram
E tu serás o motivo do meu pranto
Pelos próximos sete dias e sete noites
O filósofo: Perdoa-me se não me acostumei
A falar com o coração
Sob ameaça de um cair da tua lágrima
Me arrisco a tentar:
Admito que dormi no teu mar
E tua maré me levou
Para provar que padeço arrependido
De tudo aquilo que tenho dito
Eu, que jurei nunca te escrever cartas de amor
Dedico-te a maior das minhas poesias
O que viste em mim?
És tão bonita
Que a lua te inveja
Tens lá teus defeitos
Não aprecias boa arte
Ignoras metafísica
Mas, talvez eu afirme
Pensar por nós dois
E, talvez fosse isto
Que te amarrou a mim
A libertina: Doce quimera!
Quem nada pensa
Não reconhece o intelecto
Mesmo quando este
Sussurra ao seu ouvido
O filósofo: Chamam-te moça
Creio que só por viveres a mocidade
Ou mesmo por pura ironia
Pois vi bem quando lá estive
Pelo modo em que me acolhera
Certamente não fui o primeiro
A libertina: Se explicação é o que queres
Meu menino, eu procurava
Aquilo que chamam amor
E encontrava apenas
Aquilo que chamas banal
Não me deste amor
Porém jamais me ofereceste banalidade
Assim, dei-me por satisfeita
O filósofo: Caíste aos meus pés
E beijou-me
Este beijo que me causa repulsa
Por ter o gosto de legiões inteiras
E me enoja ainda mais
Quando dizes que pertencem a mim apenas
Respondo, então, que vás embora
Que entre mil casos
Não quero ser o sorteado
A libertina: Por não desejares a fêmea mais desejada
Teus pontos aumentaram
E tu serás o motivo do meu pranto
Pelos próximos sete dias e sete noites
O filósofo: Perdoa-me se não me acostumei
A falar com o coração
Sob ameaça de um cair da tua lágrima
Me arrisco a tentar:
Admito que dormi no teu mar
E tua maré me levou
Para provar que padeço arrependido
De tudo aquilo que tenho dito
Eu, que jurei nunca te escrever cartas de amor
Dedico-te a maior das minhas poesias