Se amor profano matasse
Do inferno eu seria freguês
Compraria tua alma à prestação
Pra te ter aos poucos
E ser tua de uma vez
Mas eu sou artista que no teu palco não atua
Dispenso traje
Fico nua
Entregando-me à embriaguez
Prefiro sentir dor a sentir poesia
Se não tenho a ti
Tenho a boemia
Não sei fazer soneto
Mas garanto
És a razão do meu pranto
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Apaguem as luzes
Postado por
Brisa
E se por uma dia eu não te conhecesse
Sobre o que seriam os meus versos?
Sobre o silêncio do meu pranto
Ou sobre o pranto do meu silêncio?
Apaguem as luzes
Eu penso melhor assim.
Sobre o que seriam os meus versos?
Sobre o silêncio do meu pranto
Ou sobre o pranto do meu silêncio?
Apaguem as luzes
Eu penso melhor assim.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Cruel
Postado por
Brisa
O corpo, pobrezinho, sente ciúme do coração, que se contenta com tão pouco, por isso inventa de sair por aí se doando. Que crueldade negar carne à própria carne, diria ele a quem se aventurasse a corrigi-lo.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Um quase delírio
Postado por
Brisa
Calma, raio de sol
Não desista de nós antes de começarmos
Esse eclipse também me confunde
Desculpa, raio de sol
Eu sei que errei
Mas não nos deixe pela luz do luar
Ela nada mais é do que teu próprio reflexo
Não temos paciência para tantas fazes
E as estrelas são todas iguais
Veja bem, raio de sol
As noites ainda são iluminadas por tua causa.
Não desista de nós antes de começarmos
Esse eclipse também me confunde
Desculpa, raio de sol
Eu sei que errei
Mas não nos deixe pela luz do luar
Ela nada mais é do que teu próprio reflexo
Não temos paciência para tantas fazes
E as estrelas são todas iguais
Veja bem, raio de sol
As noites ainda são iluminadas por tua causa.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Viagem Sideral
Postado por
Brisa
Príncipe do Sol
Das andorinhas de Saturno
Que viaja pelo mundo
Procurando a onde ir
E eu, que vago nesta terra
Desespero a tua espera
E tu tardas a chegar
Pois ocupado estás
A saltitar por esses astros
De mil e outras galáxias
Que não passam por aqui
Mas se te sobram uns trocados
Cá recebo um postal
E faço minhas tuas lembranças
Com esta paisagem sideral
Das andorinhas de Saturno
Que viaja pelo mundo
Procurando a onde ir
E eu, que vago nesta terra
Desespero a tua espera
E tu tardas a chegar
Pois ocupado estás
A saltitar por esses astros
De mil e outras galáxias
Que não passam por aqui
Mas se te sobram uns trocados
Cá recebo um postal
E faço minhas tuas lembranças
Com esta paisagem sideral