Até Romeu, se ouvisse o que ouviste
Deixaria Julieta no primeiro porto
Aos cuidados de qualquer marinheiro
Sorte, fui eu quem tive
Ao saberes que o mar é violento
E que a baía ao meu lado
É três vezes mais segura
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terça-feira, 26 de julho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Três estrofes para a vida
Postado por
Brisa
Nada me importa
Rima ou simetria
Sob efeitos do álcool
Pensar me dá ânsia
Só penso no mundo
Divido em nações
E no meu coração
Partido em pedaços
Você, que sempre achou
Esse país pequeno
Sabe bem, não é fácil
Amar para quem teve
O coração em retalhos
Rima ou simetria
Sob efeitos do álcool
Pensar me dá ânsia
Só penso no mundo
Divido em nações
E no meu coração
Partido em pedaços
Você, que sempre achou
Esse país pequeno
Sabe bem, não é fácil
Amar para quem teve
O coração em retalhos
segunda-feira, 20 de junho de 2011
k
Postado por
Brisa
Teu verso doce
Quando chega em mim
Já amargou
Me espera
Que fazer sentido
Não é coisa pra mim
Quero é fazer amor
Quando chega em mim
Já amargou
Me espera
Que fazer sentido
Não é coisa pra mim
Quero é fazer amor
Um ensaio sobre a morte
Postado por
Brisa
O grande triunfo da vida é a morte. Pode parecer hipocrisia da minha parte, você deve estar pensando: "se mata, então", mas morrer cedo é como sofrer de ejaculação precoce. Por isso eu espero, prolongo o prazer de viver para o meu próprio deleite.
É engraçado falar da vida como uma fornicação, porque, veja bem, uso termos como se usasse metáfora, mas ela, de fato, é exatamente isso: uma grande orgia. É só sair na rua, ou abrir os olhos, ou mesmo de olhos fechados. As imagens se misturam, se encaixam, roçam umas na outras. Os sons também. O vento roça tua coxa, sussurra sacanagem no teu ouvido. E na escuridão, as sombras não escapam umas das outras.
Morrer é encontrar a transcendentalidade plena: bem aventurados os que perdem a consciência segundos antes de testemunhar que a morte é a perda da própria consciência, mas disso não se deve invejar, todos tem reserva na fila derradeira.
É engraçado falar da vida como uma fornicação, porque, veja bem, uso termos como se usasse metáfora, mas ela, de fato, é exatamente isso: uma grande orgia. É só sair na rua, ou abrir os olhos, ou mesmo de olhos fechados. As imagens se misturam, se encaixam, roçam umas na outras. Os sons também. O vento roça tua coxa, sussurra sacanagem no teu ouvido. E na escuridão, as sombras não escapam umas das outras.
Morrer é encontrar a transcendentalidade plena: bem aventurados os que perdem a consciência segundos antes de testemunhar que a morte é a perda da própria consciência, mas disso não se deve invejar, todos tem reserva na fila derradeira.
sábado, 4 de junho de 2011
...
Postado por
Brisa
Sonhei contigo hoje pra te lembrar
Que mesmo dormindo em outros braços
Os meus sonhos continuam iguais