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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Os poemas que não mandei
Postado por
Brisa
Eu te escrevo cartas e poemas que nunca mando, mesmo assim, são todos mentirosos. Então, direi aqui as verdades que você não precisa saber; acho que te amo, mas não sou só sua quanto aparento ser. Não sei como parar de beijar as bocas que sempre beijei – ou desejar as que ainda beijarei - nem quero saber. Mil sinceros perdões, mas eu não quero mesmo aprender. Você não quer que eu diga ‘eu te amo’, mas o que mais tenho pra dizer? Se eu te amo, eu te amo. Porque eu te amo, eu te amo como nunca amei ninguém, porque nunca amei mais ninguém. O velho disse que amor é como orgasmo, ninguém vai saber te explicar, mas você saberá quando sentir. E é verdade, porque eu sinto, amor. Eu sinto amor.
Postado por
Brisa
Não me chegue reclamando
Eu já disse que não ando em bando
Se tá bagunçado
É porque eu to arrumando
Meu castigo é viver nessa casa de marimbondos
Ferrão que me atinge bem lá no fundo
Nem perca tempo com discurso vagabundo
Desse enxame não sou oriundo
Eu já disse que não ando em bando
Se tá bagunçado
É porque eu to arrumando
Meu castigo é viver nessa casa de marimbondos
Ferrão que me atinge bem lá no fundo
Nem perca tempo com discurso vagabundo
Desse enxame não sou oriundo
domingo, 8 de agosto de 2010
Postado por
Brisa
Eu não tenho tempo para ouvir todos estes discos
Na minha estante envelhecem livros que eu nunca folheei
Enquanto aos filmes do bom gosto
Que os vejam quem estiver disposto
Mas em mim nunca pousou amor maior
Que a minha vontade de amar
Na minha estante envelhecem livros que eu nunca folheei
Enquanto aos filmes do bom gosto
Que os vejam quem estiver disposto
Mas em mim nunca pousou amor maior
Que a minha vontade de amar
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Amor profano
Postado por
Brisa
Se amor profano matasse
Do inferno eu seria freguês
Compraria tua alma à prestação
Pra te ter aos poucos
E ser tua de uma vez
Mas eu sou artista que no teu palco não atua
Dispenso traje
Fico nua
Entregando-me à embriaguez
Prefiro sentir dor a sentir poesia
Se não tenho a ti
Tenho a boemia
Não sei fazer soneto
Mas garanto
És a razão do meu pranto
Do inferno eu seria freguês
Compraria tua alma à prestação
Pra te ter aos poucos
E ser tua de uma vez
Mas eu sou artista que no teu palco não atua
Dispenso traje
Fico nua
Entregando-me à embriaguez
Prefiro sentir dor a sentir poesia
Se não tenho a ti
Tenho a boemia
Não sei fazer soneto
Mas garanto
És a razão do meu pranto
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Apaguem as luzes
Postado por
Brisa
E se por uma dia eu não te conhecesse
Sobre o que seriam os meus versos?
Sobre o silêncio do meu pranto
Ou sobre o pranto do meu silêncio?
Apaguem as luzes
Eu penso melhor assim.
Sobre o que seriam os meus versos?
Sobre o silêncio do meu pranto
Ou sobre o pranto do meu silêncio?
Apaguem as luzes
Eu penso melhor assim.