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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Os poemas que não mandei

Eu te escrevo cartas e poemas que nunca mando, mesmo assim, são todos mentirosos. Então, direi aqui as verdades que você não precisa saber; acho que te amo, mas não sou só sua quanto aparento ser. Não sei como parar de beijar as bocas que sempre beijei – ou desejar as que ainda beijarei - nem quero saber. Mil sinceros perdões, mas eu não quero mesmo aprender. Você não quer que eu diga ‘eu te amo’, mas o que mais tenho pra dizer? Se eu te amo, eu te amo. Porque eu te amo, eu te amo como nunca amei ninguém, porque nunca amei mais ninguém. O velho disse que amor é como orgasmo, ninguém vai saber te explicar, mas você saberá quando sentir. E é verdade, porque eu sinto, amor. Eu sinto amor.

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